Os três princípios básicos dos incas

- Ama K’ella - Não seja preguiçoso
- Ama Llulla - Não seja mentiroso
- Ama Sua - Não seja ladrão

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

6-Pachacutec, Atahualpa...

 Quando se fala do Peru a lembrança do império inca vem imediatamente a memória. Algo como hamburguer e batata frita, difícil de separar. Afinal, as ruínas arqueólogicas mais bem conservadas na América do Sul são incas.
Os primeiros peruanos descendem das tribos nômades que desceram da América do Norte durante a última glaciação, lá pelos 40 mil a 15 mil a.C. No vale do Ayacuche existem indícios de ocupação humana  que datam de 20 mil a 15 mil a.C. 
Os sinais mais antigos (quando escrevo este tópico)  de civilização estão no sítio de Caral, que foi um povoado em pleno vapor lá pelos idos de 2.600 a.C. que cresceu e virou um grande centro com milhares de habitantes em 2.100 a.C.
Depois, por volta de 1.500 a.C. houve outra época notável de desenvolvimento quando o culto de Chavin, que cultuava espíritos da natureza e um criador felino, espalhou-se (sem o uso de força militar). Este culto levou a construção de templos e pirâmides por toda a parte.
Embora meu amigo Erich von Danniken ache que a chegada de visitantes intergalácticos tenha responsabilidade muito maior na disseminação de templos do que Chavin.
Como eu ainda tenho dúvidas de que o ET de Varginha seja mesmo um ET ou um pobre coitado que saiu pelado do banho para religar o disjuntor e a porta bateu atrás de si gerando aquele tendéu, me abstenho de maiores comentários. 
Pelos meados de 200 d.C. começou a era clássica, marcada por um intenso desenvolvimento e surgimento de várias culturas como a moche, a nazca e a de tihuanaco.
Todas antecessoras dos incas, estes sim Hors Concours na construção das cidades, fortalezas e templos que nos levam a viajar para lá.
Sabemos bem pouco sobre a civilização inca  até a ascenção de Pahautec em 1438, a grande era de expansão.
Em 30 anos Pahautec dominou toda a região montanhosa e todas as tribos, menos os chimus. Nesta época a capital inca, Cuzco (umbigo do mundo em quechua) se desenvolveu de modo espetacular. No final do século XV o império inca era o maior império do mundo mesmo sem conhecer a roda ou o cavalo.
Um pouco depois, nos meados de 1527 começou uma guerra civil que ainda ardia quando Francisco Pizarro desembarcou em 1532, facilitando a tomada do poder pelos espanhóis (olha só, foi Pizarro quem primeiro navegou pelo Oceano Pacífico 20 anos antes e lhe deu este nome).
Pizarro e um grupo de menos de 170 homens viajaram até a cidade inca de Cajamarca para encontrar-se com o líder inca, Atahualpa.  Logo depois os espanhóis iniciaram uma batalha que terminou com o imperador sequestrado e morto e o povo subjugado.
A seu favor Pizarro tinha a cavalaria, espadas de aço, artilharia e a varíola que vinha dizimando os povos indígenas desde a chegada dos espanhóis.

Agora, um pouquinho do mundo inca.
Estes foram os doze incas que reinaram de 1200 a 1500 da era cristã, cujos nomes serão bem comuns nesta viagem:
1. Manco Capac 2. Sinchi Roca
3. Lloque Yupanqui 4. Mayta Capac
5. Capac Yupanqui 6. Inca Roca
7. Yahuan Huacac 8. Viracocha Inca
9. Pachacutec, responsável pela grande expansão.
10. Tupac Yupanqui 11. Huayna Capac
12. Atahualpa, morto por Pizarro

Em muitos monumentos estão simbolizados os três mundos incas:

HANAN PACHA: o mundo de acima, habitam os seres celestes, constelações, astros, raios, estrelas, arco-íris, nuvens, representado pelo condor.
KAY PACHA: o mundo daqui, convivem os seres terrestres, as montanhas, os lagos, os homens, os animais, as plantas, representado pelo puma.
UCHU PACHA: o mundo subterrâneo, vivem os mallquis que são as sementes, os ancestrais enterrados para que na terra nasçam os homens novos, representado pela serpente.



E os três fantásticos  princípios básicos dos incas
- Ama K’ella - Não seja preguiçoso
- Ama Llulla - Não seja mentiroso e
- Ama Sua - Não seja ladrão
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