26- Museu das Catacumbas e Museu da Inquisição

Saindo da Plaza, fomos a pé até o Museu das Catacumbas, ali pertinho.
Como bons curitibanos que somos, nos divertimos com o trânsito caótico e desgovernado,
pontilhado de buzinas de todos os tipos...

os pontinhos pretos na fachada são milhares de pombos e dois urubus. Ficar muito tempo posando para foto pode ser arriscado. Como também é arriscado para os fracos de estômago visitar as catacumbas, pois há um cheiro onipresente de mofo com podridão antiga. Mas a sala do coro e a biblioteca melhor estilo Harry Potter são lindíssimos!

Chegando o final da tarde corremos até o Museu da Inquisição e Congresso também a poucas quadras da Plaza de Armas.

Na sala de julgamento o teto é revestido por plaquinhas me madeira entalhadas e presas por pressão. Lindíssimo trabalho! Parte do assoalho do edifício foi removido, dando visão para as celas onde os acusados eram encarcerados. Pode-se descer e caminhar por um trecho das masmorras e tem até uma salinha com os bonecos pendurados demonstrando as torturas (não muito realístico). Mas o teto e as masmorras valem a visita.

25- Táxi, leve-me para a Plaza de Armas.

Coloque uma idéia em sua mente: não existem taxímetros no Peru, negocie ANTES de embarcar.
Colocou?
Mais uma: se você perguntar para o taxista o preço sobe automaticamente.
A solução: pergunte no hotel, restaurante, loja (tienda) mais próxima quanto custa uma corrida até onde deseja ir, e chame o táxi sabendo qual é o preço máximo que vai pagar.
O táxi oficial do aeroporto é um carro melhor, mais novo, e a corrida sai inicialmente por S55.
Negociando, pode-se chegar a S45/40. Neste caso não recomendo pegar um táxi na rua, você se expõe a assaltos e haverão muitas oportunidades para economizar com táxi nesta viagem.
Não é preciso procurar pelos taxis oficiais,os motoristas oficiais te abordarão nas cercanias da porta de saida do aeroporto. Nós optamos por um táxi da rua e ficamos bem apreensivos quando passou por dentro das favelas para chegar até a Plaza de Armas. No final deu tudo certo, mas existem taxistas/assaltantes na saida do aeroporto, fica aqui o aviso.

Enfim, descemos na Plaza de Armas de Lima!



Contornamos o Palácio do Governo, onde acontecia uma cerimônia oficial.

O que significou muito policiamento, poucos vendedores e assaltantes e calma para olhar as lojas coloridas..

Na verdade, tenha no Peru o mesmo cuidado que teria no Rio ou em São Paulo (jóias ou câmeras carregadas com displiscência são um convite ao roubo em qualquer lugar) e vista-se com discrição (tênis caro brilhando de novo é aviso de que você é turistão e não mochileiro).A Plaza de Armas e arredores em Lima é tão bonita quanto a de Cusco, vale a visita.

24- MTST em Lima

Com os estômagos aquecidos e reconfortados, deixamos as mochilas cargueiras no guarda-volumes do aeroporto (S10 por mochila) e fomos tomamos o rumo da Plaza de Armas.

NESTE MOMENTO VOCÊ, LEITOR, PERGUNTA: NÃO FORAM PARA UM HOTEL?
Lamento informar, preocupado leitor, que nosso vôo para Cusco saía ás 5 da manhã, com check-in às 3 e meia. Os hotéis são longe, o táxi é caro. Então, o remédio foi..
Zanzar o máximo possível por Lima e aderir ao MTST!

MOVIMENTO DOS TURISTAS SEM TETO.

23- LIMA!!!!!!

Importantíssimo: os preços e demais detalhes que passarei aqui são todos relativos a baixa temporada. Durante a alta temporada o nosso Real não consegue competir com todos os Dólares e Euros que desembarcam, aumentando os preços e diminuindo o nosso poder de negociação.O câmbio colocava o Real de 20 a 24% mais barato que o Sol. Portanto, multiplique os valores que passo em Soles por 0,8 para ter os valores aproximados em real.

A noite de 26 para 27 de março de 2009 foi muito mal-dormida.
A antecipação e os preparativos nos deixaram tão cheios de energia que fritamos de um lado
para o outro até as 4 da manhã, hora de levantar.
Mochilas nas costas, fomos para o aeroporto onde este amanhecer básico nos esperava.



Bom, depois de uma visão destas embarcamos com a certeza de que tudo seriam flores.
Ahn... algumas flores secas, porque o vôo CWB/GRU ficou retido e quando desembarcamos o vôo para Lima estava de saida.
Mas nada que uma correria desvairada através dos corredores de Guarulhos no melhor estilo "esqueceram de mim" não resolvesse. É importantíssimo manter a calma e o bom humor nestes momentos de crise. Então, hoje quando lembro da situação fico imaginando o que pensaram as pessoas vendo um funcionário da Tam levantando uma bandeirinha vermelha passar correndo e gritando "LIMA!" seguido por quatro sombras sorridentes que também gritavam "LI-I-I-MAAAA!"...
Coisas que só se faz na certeza do anonimato.

Entramos no avião com a porta fechando às nossas costas e nos preparamos para 5 horas de vôo e menos 2 horas de fuso horário.
Na região do Peru a Cordilheira do Andes é bem mais baixa, mas ainda assim somos presenteados por visões de picos nevados como este, foto da Cid.



Descemos para nossa viagem pelo Peru no final da estação de chuvas (mas o tempo anda doido mesmo e só tivemos uma noite chuvosa em Cusco)

E encontramos o aeroporto de Lima que é surpreendentemente pequeno para uma cidade de 8 milhões de habitantes...



e tratamos de tratamos de encher o buchinho no aeroporto mesmo (porque saco vazio não pára em pé e cabeça ocupada com a fome não toma boas decisões) com a comida mais segura para se consumir em viagem: pizza.
Quando você está viajando e não tem certeza a respeito da comida, escolha pizza. Poucos ingredientes, que enfrentam altas temperaturas no forno.



Acompanhada, claro, de uma saborosa Inca Kola, a bebida nacional do Peru.
Cor de Limpol e agradável saber de chiclete tutti-frutti.
Mas lembre de pedir gelada.

Saciados, deixamos as mochilas cargueiras no porta-bagagens do aeroporto e tomamos um táxi para a Plaza de Armas.